​A criação de uma paleta de cores adaptável para os modos claro e escuro (Light e Dark mode) é uma etapa crucial no design de interfaces que se adaptam às preferências dos usuários e às condições de iluminação do ambiente. Este processo envolve não apenas a seleção de cores, mas também a compreensão de como essas cores se transformam de um modo para outro, mantendo a legibilidade, acessibilidade e a estética do design.

Ao iniciar o processo de design para os modos claro e escuro, é essencial começar com uma base sólida, definindo uma paleta de cores primárias e secundárias. Essas cores servirão como a fundação para a criação de variantes que funcionarão em ambos os modos. Um aspecto fundamental na criação de uma paleta adaptável é a consideração da elevação e da perspectiva. Isso significa pensar em como os elementos se sobrepõem e interagem entre si, criando uma hierarquia visual clara. Cores de fundo, bordas e textos devem ser cuidadosamente ajustados para garantir que os elementos se destaquem adequadamente em ambos os modos. Por exemplo, um fundo claro no modo claro pode necessitar de uma cor mais escura no modo escuro, e vice-versa, para manter o contraste e a legibilidade.

A experimentação desempenha um papel crucial neste processo. Testar diferentes combinações de cores em telas de exemplo permite visualizar como os elementos se comportam em cada modo. Isso ajuda a identificar as melhores práticas para a conversão de cores, garantindo que a interface permaneça funcional e esteticamente agradável em qualquer configuração. Além disso, é importante considerar a semântica das cores. Cores não servem apenas como decoração, mas também como indicadores funcionais dentro da interface. Cores de ação, alertas e ícones devem ser claramente distinguíveis em ambos os modos, requerendo, por vezes, ajustes específicos para garantir sua eficácia.

A criação de variáveis semânticas para as cores facilita a manutenção e a consistência do design. Definindo variáveis para cores de fundo, texto e bordas, é possível garantir que a transição entre os modos seja não apenas visualmente harmoniosa, mas também tecnicamente robusta. Isso permite ajustes globais na paleta de cores sem a necessidade de alterar cada elemento individualmente, economizando tempo e esforço no processo de design.